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Informe PLR da Fentect

08/08/2014

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TST sugere proposta única para mediação do PLR 2013

 

     O pagamento do PLR (Programa de Participação nos Lucros e Resultados) é acordado e garantido aos trabalhadores dos Correios, mas a empresa tem procrastinado esse direito. Com a intransigência e a falta de diálogo, a ECT preferiu recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que convidou a Fentect para uma audiência de mediação, realizada nessa quarta-feira, dia 6 de agosto, sobre o pagamento do PLR 2013, ainda não realizado. Na reunião, estavam presentes os dirigentes da Federação, o secretário-geral, José Rodrigues dos Santos Neto (PI), o secretário de administração e finanças, José Rivaldo da Silva (SP), o secretário de habitação, Emerson Marinho (RJ), os diretores Rogério Ferreira Ubine (RPO) e Edson Dorta (CAS), que se reuniram com o vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho.

     O valor da última PLR, em 2013, foi de R$ 940,00, mas sofreu uma redução, este ano, conforme a empresa, que afirma que o lucro da ECT teve uma queda de 1 bilhão de reais para R$ 325 milhões. Por isso, decidiram pagar aos trabalhadores de base apenas R$ 297, valor não aceito pela categoria. "A ECT sempre realizou uma divisão injusta do PRL para os ecetistas, chegando a destinar, certa vez, R$ 40 mil para a cúpula da empresa e R$ 400 para os trabalhadores de base. Após diversas contestações da categoria, foi criada uma parcela técnica, somente para os gestores, enquanto os trabalhadores reivindicam uma distribuição linear", relatou o secretário-geral. Segundo José Rodrigues, mesmo sem acordo, a ECT pagava a quantia determinada no mês de abril de cada ano ou, no máximo, no Dia do Trabalhador, em 1 de maio, mas até o dia da reunião no Tribunal, nada havia acontecido. Para o diretor Dorta, a empresa está judicializando o processo a fim e descaracterizar a luta dos ecetistas e o secretário Emerson Marinho reiterou que os trabalhadores estão sempre dispostos a negociar.

     De acordo com o TST, há disponibilidade para negociação, embora a posição do Tribunal seja de uma mesa única. Segundo o ministro, é necessário tentar uma pauta comum com a outra representação dos trabalhadores dos Correios. Apesar dessa decisão, os dirigentes da Fentect lembraram das tentativas realizadas de conciliação com a findect. "Fizemos o congresso para 250 trabalhadores e marcamos uma reunião para tentar unificar o calendário, mas eles sequer compareceram, e ainda reproduzem matérias como se a nossa Federação não quisesse negociar", ressaltou o secretário-geral. Ainda assim, o ministro afirmou que não será realizada reunião com a ECT enquanto o Tribunal não souber o que as federações realmente solicitam e espera resolver apenas com as mediações, de maneira informal, para evitar o dissídio coletivo.

 

FONTE: http://fentect.org.br/conteudo.php?LISTA=detalhe&ID=2268


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