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ECT ignora baixos salários e mais uma vez subestima trabalhadores

09/09/2014


 

 

Seis e meio por cento. Essa é a proposta de reajuste salarial oferecida pelos Correios para que os trabalhadores passem mais um ano de sufoco e continuem com o menor salário entre as estatais federais. Entra ano, sai ano e a postura da ECT continua a mesma. Os salários não melhoram e deixam cada vez mais a categoria indignada com essa política do governo federal.

 

Diante do vergonhoso piso salarial de R$ 1,084,00 para o trabalhador sobreviver com sua família, é urgente uma política salarial séria e justa para que a categoria se sinta valorizada e passe a ser prioridade sobre os milionários contratos de patrocínio, mudança desnecessária de logomarca e tantas outras ações dispendiosas praticadas pelos Correios.

 

Em plena Campanha Salarial, de nada adianta a ECT usar o período das eleições para justificar suas migalhas econômicas dizendo que está impedida de conceder reajuste acima da inflação. O trabalhador é inteligente e sabe que tudo não passa de má vontade para gerar superávit primário e mais uma vez deixar a categoria vulnerável economicamente.

 

Fugindo do debate

 

Durante as negociações, a ECT vem fugindo do debate sobre as melhorias na assistência médica e na Postal Saúde. Há um enorme silêncio quanto ao auxílio-creche para homens, o fim das perseguições políticas, as terceirizações e tantos outros itens presentes na Pauta Nacional de Reivindicações.

 

O cinismo e a falta de compromisso da empresa impressionam. Diante de tanto descaso, o Comando de Negociação da Fentect juntamente com o Conselho Deliberativo do Sintect-AL lamentam esse tipo de postura e pedem a categoria para que rejeite a rebaixada proposta econômica da ECT e, na assembleia geral do dia 10 de setembro, aprove o Estado de Greve repudiando mais uma vez a falta de respeito e a desvalorização profissional imposta pelos Correios aos trabalhadores.

 

Relembre algumas das principais reivindicações da categoria nesta Campanha Salarial:

 

- 6,5% da inflação;

- 11,3% de perdas salariais;

- 8% de aumento real;

- R$ 40,00 de vale-alimentação/refeição;

- Auxílio-creche para trabalhadores do sexo masculino;

- Contratação de 110 mil trabalhadores;

- Porta giratória em todas as agências postais;

- Melhores condições de trabalho.


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