Como se não bastassem os problemas habituais e corriqueiros nos CDD‘s, a exemplo da falta de carteiros, melhores condições de trabalho, falta de material, equipamentos de proteção individual, bicicletas, etc., mais um problema veio à tona em vários setores de Maceió. Os funcionários agora tem que dividir os espaços com centenas de cartas para refugo que se acumulam por falta de equipamento para triturá-las.

É mais um problema que afeta a tão combalida área operacional dos Correios. Porém, enquanto falta triturador nos CDD’s, em Brasília a ECT está fazendo licitação para comprar equipamentos para engraxar os sapatos dos gestores.

Em vez da graxa de sapato, a empresa deveria aproveitar para comprar óleo de peroba e flanela para lustrar a cara de quem não tá nem aí para a área operacional em Alagoas. Carência de mão de obra, acúmulo de encomendas e correspondências, assaltos a motoristas do CEE, falta de EPI’s e tantos outros problemas são provas concretas de que a área operacional há muito tempo está entregue as baratas.