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Sintect-AL participará de protestos contra a terceirização

14/04/2015

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 Fonte: web

 

 

O Sintect-AL colocará toda a sua estrutura e sua capacidade de mobilização a serviço da grande manifestação contra o Projeto de Lei 4330 que radicaliza o processo de privatização no Brasil. Marcada para amanhã, quarta-feira (15), a partir das 09 horas, no CEPA, localizado na Avenida Fernandes Lima, parte alta de Maceió, a manifestação contará com o apoio da CUT e de diversos sindicatos de trabalhadores.


Os protestos ocorrerão por todo o Brasil na tentativa de barrar o forte ataque do Congresso Nacional aos dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Se o projeto for aprovado, as empresas no Brasil passarão a terceirizar todas as suas atividades, inclusive as atividades fins, levando a demissão de milhares de trabalhadores.


“O fim do concurso público nas empresas estatais”


Como terceirizar é bem mais barato, as empresas públicas poderão demitir os funcionários aprovados por concurso para contratar os serviços de empresas terceirizadas, que terão trabalhadores com salários bem menores e não precisarão fazer concurso público.


A previsão é de que os Correios deixem de fazer concurso público para funcionários administrativos, carteiros, técnicos postais, administradores, engenheiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo. A afirmação é obvia: por que os Correios vão fazer concurso público se poderão gastar bem menos com trabalhadores terceirizados ao contratar os serviços de uma empresa prestadora de serviços? A ECT não estará nem aí, além do mais, ela poderá ficar a vontade para pedir a demissão de funcionário terceirizado, gastar menos com salários e ter mais lucro.


Companheirada, ao contrário do que dizem os empresários e a mídia tradicional, o PL 4330 não vai proteger quem já é terceirizado. No final de tudo, o projeto vai é tornar todo mundo terceirizado independente de ser da empresa pública ou privada.


“A CLT vai ser rasgada”


Hoje, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socieconômicos), 73% dos brasileiros são contratados diretamente pelas empresas. E os demais 27% são terceirizados.


O presidente em exercício do Sintect-AL, Alysson Guerreiro diz que, “segundo pesquisas, atualmente os terceirizados trabalham em média três horas a mais por semana e ganham em média 24% menos que o trabalhador efetivo das empresas. E para piorar, geralmente os terceirizados não recebem equipamentos de proteção ou uniformes adequados”. Ainda segundo Alysson, muitos deles não têm carteira assinada.


Em entrevista ao programa Ministério do Povo, da Rádio Gazeta, o juiz do trabalho, Valter Pugliese, afirmou que cerca de 80% dos acidentes de trabalho no Brasil ocorrem com terceirizados em razão das péssimas condições as quais são submetidos.


Portanto, rapidamente, os brasileiros e brasileiras vão começar a perder os seus direitos. A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) vai desaparecer. Então, adeus 13º, férias remuneradas, vale-refeição, vale-transporte, descanso semanal remunerado. “A CLT vai ser rasgada e jogada no lixo”, resumiu o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Nossa luta é com o Congresso, para derrubar esse projeto já votado pela maioria dos deputados e que vai seguir para a apreciação do Senado. Temos de parar essa tragédia”, lembra Vagner.


Por fim, a CUT apresentou ao Congresso um projeto que valoriza e melhora as condições de trabalho dos terceirizados, o PL 1621. “Mas o Congresso não quis votar”.

 

Fonte:
http://www.cut-al.org.br/destaques-nac/26742/vagner-todos-nossos-sindicatos-tem-de-se-mobilizar-dia-15

 

 

 


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