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Município de Paripueira vive caos na distribuição de correspondências

16/06/2015

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Agência está abarrotada de correspondências e população lota setor em busca das cartas 

 

O atraso na entrega de correspondências no município de Paripueira, distante 30 km de Maceió, tem feito funcionários dos Correios passar por momentos difíceis e de pouca segurança na única agência postal da região. Diariamente, o setor vive lotado de clientes insatisfeitos e irritados por estar recebendo suas correspondências com muito atraso na cidade praiana do litoral norte de Alagoas.

 

Realidade em vários municípios alagoanos, a sobrecarga de trabalho e a falta de pessoal é uma marca de várias diretorias regionais, inclusive do atual diretor, que com cadeira cativa em diversas gestões, nunca demonstrou competência para resolver o problema e honrar com os prazos contratados pelos clientes. Infelizmente, a única certeza é a de que o governo federal, a presidência nacional dos Correios e sua assessoria, por vários anos vem perdendo a oportunidade de nomear gestores capazes de administrar e encontrar solução para os graves problemas dos Correios em Alagoas. Preferiram apostar no que há de mais ultrapassado e manter a tragédia administrativa no correio estadual.

 

O caos na agência de Paripueira é tão sério que alguns clientes, no calor da revolta, chegaram até a ameaçar a integridade patrimonial do setor caso o atraso e a deficiência no atendimento permaneçam por mais tempo. Obviamente que a responsabilidade pela situação não recai nos funcionários da agência. Esses tem feito malabarismo para dar conta da demanda, mas não vem encontrando apoio da diretoria regional, que pelo jeito não está nem aí para a situação.

 

Durante visita do Sintect-AL, os dirigentes sindicais flagraram um atendente comercial que, preocupado com os clientes, havia deixado o atendimento para triar e entregar correspondências a moradores indignados com a péssima situação dos serviços postais na cidade. Quem dera que essa disposição estivesse presente na diretoria regional e nos gestores da ECT em Brasília, principais responsáveis pela tragédia que hoje são os Correios alagoanos.

 

Assaltos, sobrecaga, um CTCE sem a mínima condição de trabalho, falta de mão de obra, apadrinhamento, terceirização e tantos outros problemas fazem parte de um agonizante Correios em Alagoas, e Paripueira é mais um dentre tantos municípios na mesma situação.

Acorda ECT, acorda diretoria regional, clientes e trabalhadores pedem socorro!!!


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