15/07/2015
Os companheiros devem lembrar bem que um dos motivos que a empresa alegava para criar a postal saúde era "a redução de custos do serviço médico". Essa falsa alegação já caiu por terra primeiramente ao ser divulgado o balanço 2014 da ECT, quando viu-se que provisionaram boa parte do lucro para o plano de saúde.
E agora, algo mais absurdo aconteceu: 9 Diretores da postal saúdeparticiparam de cursos de gestão na Universidade de Miami, Estados Unidos.
Dentre os privilegiados estão o diretor de saúde, Pedro Feijó, o presidente e vice-presidente do Conselho Deliberativo da postal saúde, José Pedro Amengol Filho e Paulo Henrique Soares de Moura, respectivamente.
Não somos contra a especialização de funcionários, mas a pergunta que fica é: será que esse curso não poderia ter sido feito no Brasil?
Enquanto isso, muitos trabalhadores e seus familiares sofrem com vários problemas no plano, dentre eles, a demora na liberação de cirurgias.
Infelizmente o tempo tem mostrado que o Sintect/AL tinha razão quando chamou toda a categoria para a lutar contra a mudança do plano, porque sempre dissemos que,além da piora nos procedimentos, serviria para alguns privilegiados da ECT e políticos empregarem seus parentes e amigos, as custas do suor da categoria ecetista. Inclusive até a ADCAP nacional chamou pra greve, mas NENHUM adcapiano de Alagoas marchou junto.
No fim das contas, quem "paga o pato" ( ou os custos ) são os trabalhadores, que a cada dia são penalizados pela má gestão do plano.