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As vésperas de uma greve ECT subestima categoria

10/09/2015

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Simplesmente absurda e irresponsável. É assim que vem sendo avaliada pelo movimento sindical a última proposta da ECT antes da grande greve geral que estourará por todo o Brasil a partir do dia 15 de setembro.

Na manhã desta quinta-feira (10) a empresa apresentou duas alternativas de proposta para a assinatura do acordo coletivo de trabalho 2015/2016. Na primeira está sendo oferecido:

1 - 9,56% no vale alimentação, vale cesta e demais benefícios; na GIP 1 temos R$ 150,00. A ECT incorpora R$ 100,00 dessa GIP, sendo que dos R$ 100,00, R$ 50,00 já seria incorporado em maio de 2016 (ACT 2014/2015). Portanto, o ganho é de R$ apenas R$ 50,00, pois os outros R$ 50,00 já seriam pagos.

2 - Criação da GIP 2 no valor de R$ 150,00;

3 – Fim do vale peru e do auxílio farmácia (serão retirados do Acordo Coletivo).

 

No final ficará:

 

GIP 1 – R$ 50,00;

GIP 2 – R$ 150,00.

 

Sendo assim as GIP’s 1 e 2 voltam a ser juntas R$ 200,00 com pagamento em janeiro de 2016.

 

Na segunda proposta está sendo oferecido:

 

3% em agosto de 2015;

3% em janeiro de 2016.

 

Após as ridículas propostas acima, vem a pior parte. A ECT mantém todos os ataques ao plano de saúde criando o pagamento de mensalidade com compartilhamentos de até 30% do valor usado. Além de criar um outro plano de saúde para os novatos chamado de Postal Mais Saúde dividindo a categoria com tratamento diferenciado e total precarização da já combalida Postal Saúde.

 

Que a categoria não se engane. Dessa vez, se todos (área operacional e administrativa) não unirem forças para lutar contra o pacote de maldades da ECT, a história se repetirá e toda a categoria, sem exceção, amargará uma terrível precarização a exemplo do que aconteceu com o Postalis e com o Correio Saúde. Portanto, ou todos lutamos e paramos os Correios com o objetivo de defender os interesses da categoria, ou num médio prazo iremos amargar um plano de saúde pior e com descontos de mensalidades para cada ecetista nesse país.

 

A situação é gravíssima e não dá mais para vários companheiros e companheiras arriscarem ficar furando greve ou se escorando em quem sempre lutou para o benefício de todos, inclusive dos que nunca lutaram. Mais do que nunca, neste momento furar greve ou participar de planos de contigência será "um tiro no próprio pé" porque mais na frente e por toda a vida, a conta chegará nos contracheques com pagamentos de mensalidades.

 

Terça-feira, cada trabalhador e trabalhadora descontente com as mazelas da empresa deverão comparecer a assembleia geral no estacionamento do CTCE e decretar uma das maiores greves da história dessa categoria. Somente assim, a empresa recuará de suas intenções de prejudicar e acabar com direitos conquistados há décadas.


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