Não bastasse o estresse devido à sobrecarga de trabalho na agência postal de Colônia de Leopoldina, distante 116 km de Maceió, o atendente comercial da cidade está sendo ameaçado constantemente por usuários revoltados com o descaso da diretoria regional.

Há meses a população do município sofre com o atraso na entrega das correspondências e até o momento os Correios não sinalizaram com uma solução para o problema. O que se sabe é que no quadro de pessoal da agência há dois carteiros para a distribuição, mas, aproximadamente um ano apenas um carteiro está disponível para dar conta da entrega em todo o município.

A Situação, calamitosa e desumana, vem sendo ignorada pelos Correios que teimam em não disponibilizar mais um profissional para a região. O fato tem irritado mais ainda a população que exige a entrega de suas correspondências em dia e cobra injustamente dos funcionários que se sacrificam para amenizar os prejuízos pelo atraso.

Recentemente, o chefe da agência postal quase foi agredido por um vereador da cidade que, enfurecido, ameaçou pular o balcão para agredir fisicamente o companheiro. Mais lamentável é a indiferença dos Correios quanto ao caso. Pois, após o atendente ter comunicado o fato a GSEMP e a REVEN, até agora ninguém se pronunciou sobre o problema e tampouco procurou solução para a sobrecarga na região.

O Sintect-AL lamenta a negligência da ECT e exige uma providência imediata afim de resguardar a segurança dos funcionários da agência e o direito à comunicação do povo de Colônia de Leopoldina. Afinal, de que adianta pensar num correio de primeiro mundo, em tanta reestruturação, quando não se consegue sequer resolver um simples problema postal num pacato município de Alagoas?

Ao que parece, gestor para resolver os problemas da ECT, só vindo de Marte, porque os daqui...