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ECT não concede folga e revolta trabalhadores

24/12/2015

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     Como todos sabem, sempre foi tradição nos Correios que os trabalhadores ganhem uma folga de final de ano. Afinal, nada mais justo para funcionários que se dedicam o ano inteiro a ECT, pois com o excesso de trabalho e as péssimas condições de trabalho, principalmente na área operacional,  a situação se agravou, fazendo com que grande parte da categoria não aguente toda a demanda existente.

     E para surpresa e revolta de todos, esse ano a direção dos Correios resolveu não conceder essa tradicional folga, o que é lamentável, afinal, todos precisam recarregar suas energias e ter mais tempo para estarem com seus familiares nas festividades de fim de ano. Ninguém é máquina e é preciso que, num momento do ano tão importante e necessário o descanso, a empresa tenha o mínimo de sensibilidade para com todos.

     Mais revoltante ainda para os trabalhadores, foi saber que a área administrativa teve esse direito concedido pela empresa. Mesmo que essa folga para eles seja em regime de "compensação", era preciso que a empresa, no mínimo, trata-se todos com igualdade, pois, a partir do momento que faz isso, quebra a isonomia e o respeito tão propagado pela ECT. Não temos nada contra que esses companheiros folguem, afinal, também achamos que merecem, mas estamos apenas cobrando um tratamento igualitário.

     Em outras palavras, para a direção dos Correios, os setores que mais sofrem com as condições precárias de trabalho e com a sobrecarga de serviço o ano todo serão justamente os que não terão descanso, causando mais indignação na base.

     Como dissemos, a folga do fim de ano sempre foi tradicional nos Correios, porém, como se vê, pelo excesso de serviço, a empresa começou a limitar as folgas. É importante lembrar, no entanto, que o excesso de serviço é por culpa da própria empresa, seja através da falta de contratação e das demissões que vêm ocorrendo nos últimos meses. O resultado disso tudo, como sempre, recai nas costas do trabalhador.

 

 


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