(82) 3326-4454
sintect-al@uol.com.br

Trabalhadores cruzam os braços em defesa dos Correios públicos e de qualidade

28/04/2016

...

Foto: Jonathan Lins/ G1

 

 

 

Mais de quatrocentos companheiro(a)s das áreas operacional e administrativa paralisaram as atividades nesta quarta-feira (27) por melhor condição de trabalho, contra a reestruturação da ECT, por segurança nas agências postais, na distribuição das cartas e encomendas e pela garantia do emprego. A atividade seguiu programação do Dia Nacional de Paralisação em Defesa dos Correios, coordenada pela Fentect.

 

Além da capital, diversas cidades do interior também pararam os serviços de entrega, a exemplo de Arapiraca e outros municípios alagoanos que conscientemente protestaram e denunciaram as mazelas que vem ocorrendo nos Correios.

 

A paralisação foi decidida em assembleia geral na noite de terça-feira (26) quando a categoria questionou o aumento de 17,9% na contribuição do plano previdenciário e denunciou a falta de condições de trabalho, além das mudanças que estão acontecendo nos Correios e que ameaçam o emprego de aproximadamente 120 mil trabalhadores em todo o país.

 

Em entrevista à imprensa, o presidente do Sintect-AL, Altannes Holanda, declarou que a paralisação de tantos carteiros, atendentes comerciais, operadores de triagem e de vários funcionários da área administrativa é para denunciar as carências, os problemas de segurança, a falta de condições de trabalho e pela garantia do emprego num momento de profundas mudanças nos Correios devido ao processo de reestruturação e sucateamento da estatal. Altannes declarou ainda que “a categoria é contra a privatização e que vai continuar lutando por um serviço postal universal, público e de qualidade para todos.”

 

Após os protestos em frente a Agência Central da ECT em Maceió, os trabalhadores saíram em passeata pelas ruas do Centro e em seguida se concentraram em frente à sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, quando na ocasião foi entregue um ofício ao delegado Israel Lessa denunciando os Correios pelo descaso com seus trabalhadores.

 

Para Alysson Guerreiro, vice-presidente do Sintect-AL, “o grande número de participantes no ato público desta quarta-feira, confirma uma grande insatisfação dos funcionários da ECT em relação a má administração da empresa e dos riscos que corre a estatal de ser privatizada graças ao processo de sucateamento que tem como objetivo irritar a população e conquistar apoio para a privatização. "Uma verdadeira armadilha, para entregar a iniciativa privada, um patrimônio secular do povo brasileiro." Declarou Alysson.

 

O Sintect-AL parabeniza e agradece cada companheiro e companheira pela corragem de dizer não à ECT e por lutar por seus direitos na manhã desta última quarta-feira. Ao tempo em que conclama a categoria a permanecer vigilante e se indignar com qualquer mudança que prejudique os Correios, os trabalhadores e a sociedade brasileira.

 

A LUTA continua!


Rua Ceará, 206 Prado Maceió - Alagoas 57010-350
SINTECT ALAGOAS 2024
(82) 3326-4454 sintect-al@uol.com.br