Funcionários estão proibidos de participar dos jogos do SESI

Em pleno clima de Olimpíadas no Brasil, inclusive com os Correios pagando 300 milhões de reais para trabalhar de graça durante o evento, a ECT Alagoas perdeu a esportividade e o fair play ao proibir pela primeira vez na história que seus funcionários participem dos Jogos Regionais do SESI.

A medida, inédita e autoritária, foi tomada sob a justificativa de que os funcionários não participarão das competições para evitar que se machuquem e não possam trabalhar devido as contusões.

Além das Olimpíadas, a ECT há anos vem despendendo milhões de reais para patrocinar esportes como futsal, handebol, tênis e natação. Obviamente que quando o faz não significa dizer que está preocupada com o desenvolvimento do esporte ou que cumpre com seu papel social incentivando os jovens brasileiros. A imagem de “boa moça”, de empresa moderna e em harmonia com o desenvolvimento não passa de mera estratégia empresarial.

Longe do bom senso, o que prevalece nos Correios é a jogada de marketing, o interesse de mercado pelo lucro explorando a boa-fé da população com armadilhas empresarias objetivando a propaganda e o consumismo. Para isso, as últimas administrações vêm demonstrando expertise na arte de enganar pela propaganda televisiva ou impressa. Porém, no seu submundo, longe dos holofotes, o que se ver é a péssima prestação de serviços em meio a ações agressivas ou sutis, a exemplo desta que proíbe funcionários da boa prática esportiva nos jogos do SESI Alagoas. Tal decisão é um mau exemplo, um desestímulo, um ataque ao bem-estar e a esportividade na estatal.

No esporte da vida, em meio a tantas disputas: Medalha de Ouro para os Trabalhadores e medalha de lata para os “correios”.