Cento e trinta e quatro trabalhadores da capital e interior do estado compareceram à assembleia geral, realizada na noite desta quinta-feira (21), na sede do Sindicato, para aprovar a Pauta Nacional de Reivindicações, eleger o representante de Alagoas nas negociações da Campanha Salarial em Brasília e, fundamentalmente, dizer não ao projeto de privatização dos Correios.

Numa assembleia lotada, ecetistas das áreas administrativa e operacional ouviram a leitura das cláusulas da Pauta Nacional de Reivindicações, elegeram o companheiro Flávio "Show" Ribeiro, carteiro do CDD Barro Duro, para representar a categoria de Alagoas nas negociações da Campanha Salarial e num coro uníssono gritaram palavras de ordem contra a privatização da ECT.

Ainda durante a manifestação, os trabalhadores tomaram ciência das próximas ações do Sindicato, a exemplo da fixação de faixas por Maceió no sentido de conquistar o apoio da sociedade contra o projeto de Michel Temer para privatizar a empresa e, também decidiram na assembleia, realizar um grande ato público com a participação efetiva dos ecetistas, no próximo dia 07 de agosto, em local a ser definido, contra a privatização dos Correios.

Para o presidente do Sintect-AL, Altannes Holanda, o grande número de trabalhadores presente no Sindicato é um reflexo de que a categoria vem levando a sério e com muita preocupação o objetivo do governo federal de entregar para a iniciativa privada uma das empresas mais querida e importante do Brasil.

"Nesta noite tivemos uma demonstração de que os ecetistas estão unidos e vão lutar com muito ímpeto contra o projeto entreguista do governo federal. Acredito na força da categoria para barrar a privatização da ECT e garantir um Correio público e de qualidade para a população. É nesta população, maior vítima do que o governo Temer quer fazer com os Correios, que devemos buscar todo o apoio e garantias para barrar esse projeto que vai dizimar os serviços postais pelo Brasil. Daí a importância de cada funcionário dos Correios em conversar com seus amigos, parentes e vizinhos para pedir apoio contra um dos maiores crimes que está para ser praticado contra essa empresa, maior patrimônio do povo brasileiro. Esperamos cada vez mais um número maior de trabalhadores batendo na "porta do governo" e exigindo o fim desse projeto de privatização." Finalizou Altannes.