05/12/2016
Com agência reformada, funcionários sofrem em local improvisado
Nem parece uma agência postal. A casa sofre de abandono, a atenção dada pela ECT é desprezível e irresponsável. Lá dentro as encomendas se acumulam enquanto falta pessoal para entregá-las, água nem pensar, falta constantemente. Sem condicionador de ar, o calor toma conta da agência e sufoca clientes e funcionários.
Essa é a realidade da provisória agência postal do município de Colônia Leopoldina, distante 116 quilômetros de Maceió. Numa sede improvisada que é a cara da administração da ECT, a agonia se reproduz todos os dias enquanto atendentes comerciais e carteiro não entendem tanto abandono.
Após um ano de reformas, tempo demais para uma pequena agência no interior, o prédio definitivo ficou pronto há três meses. Mas, por enquanto, a negligência não permite que os funcionários mudem para o novo ambiente postal e o martírio continua.
Incompreensivelmente, os funcionários têm de continuar num ambiente com péssimas condições de trabalho, sem mais gente para entregar cartas e encomendas e sem perspectiva de um correio melhor.
Esse é mais um retrato da atual administração dos Correios. A prova concreta e a dura realidade de saber que se gestão tivesse cara, a da ECT seria as paredes sujas e o piso cinzento da Agência Postal de Colônia Leopoldina.
Uma tragédia sem fim num correio onde o provisório é permanente.