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Após fechamento de agência, município de Flexeiras sofre com o “samba do crioulo doido” nos Correios de Alagoas

24/08/2018

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Cartas e encomendas do município estão acumuladas 

 

 

 

O município de Flexeiras está a 27,6 quilômetros de distância de Messias e a 64,3 quilômetros de Maceió. É uma pequena cidade alagoana dotada de vida pacata e povo ordeiro. Terra de uma gente com hábitos simples, vem tendo o direito constitucional de acesso a comunicação desrespeitado pela administração dos Correios em Alagoas.


Vítima do descalabro postal, a única agência de Flexeiras (pequena no tamanho, mas gigante na importância) há algum tempo está fechada e sem previsão para reabrir. A justificativa da ECT para essa drástica e esdrúxula medida se resume ao fato de dizer que a agência não tem gerente. Algo muito estranho e retrógrado já que nunca na história dessa empresa se ouviu falar que uma agência ficaria fechada devido a falta de gerente.


No dicionário, o termo gerente vem do latim gerens entis e significa profissional especializado em gerir ou administrar. Analisando a etimologia da palavra e comparando-a com o serviço postal em Alagoas, você perceberá que a essência administrativa do gerens entis está há anos luz de distância da Superintendência Regional dos Correios. Ou seja, daquela aconchegante e espaçosa sala da Rua Goiás não se administra quase nada! Dizemos quase, porque a única coisa que se administra muito bem por lá é a distribuição das funções que estão ocupadas, em boa parte, por gente sem capacidade ou qualquer compromisso com a empresa, com os trabalhadores e a população.


Longe de uma solução que leve a agência de Flexeiras de volta à normalidade, o superintendente estadual, os gerentes de operações e o regional de atendimento tratam o problema com desdém e não se esforçam para que o setor volte às atividades normais – fato muito ruim por tratar-se de um desserviço à população local.


Enquanto isso, as cartas e encomendas de Flexeiras estão se acumulando em Messias e tornando o povo refém dos arrumadinhos, dos improvisos e das falsas amizades que servem apenas para engordar os salários de gestores sem compromisso e capitaneados pelo superintendente estadual.
Infelizmente, o que se vê nos Correios de Alagoas é um “clube do Bolinha” e essa panelinha precisa acabar! Não se pode aceitar que esses gestores sejam bem pagos e vivam com a cabeça no mundo da lua pensando apenas em eleger certo deputado, pseudosanfoneiro metido a cantor de forró que está se lixando para a empresa, embora seja um dos responsáveis pelo desastre postal.


Nos Correios não são as belas canções nordestinas e o belo toque do acordeon quem ditam o ritmo da administração local. O que prevalece é o “samba do crioulo doido”, ritmo mal tocado por uma gestão sem nexo e desafinada em meio a um desarranjo musical que ninguém mais aguenta dançar. Muda o disco, pois esse já não serve mais.

 

Fora todos aqueles que acabam com os Correios de Alagoas!


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