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Sintect-AL protesta na porta do CDD Farol contra DDA

25/09/2018

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A direção do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos em Alagoas (Sintect-AL) realizou um ato público, na manhã desta terça-feira (25), no Centro de Distribuição Domiciliária do Farol. O objetivo foi denunciar para a sociedade o sistema de rodízio na entrega de cartas, que tem sobrecarregado os trabalhadores e permitido que apenas 20% das correspondências sejam entregues em tempo hábil aos usuários dos Correios.


Conforme explicou o presidente do Sindicato, Altannes Holanda, o novo sistema - chamado Distribuição Domiciliar Alternada (DDA) - foi implantado pela empresa em algumas unidades de distribuição, o que vem prejudicando a entrega das encomendas e a saúde do trabalhador. "Com o novo modelo, hoje eu entrego em uma área e amanhã, em outra, gerando um acúmulo de correspondências. Isso não existe". Afirmou o presidente.


Altannes denuncia que, desde 2011 não há contratações em Alagoas. O déficit de carteiros no estado é de 180, e, de toda a categoria, contando com operadores de triagem e atendentes comerciais, é de 270 trabalhadores. "O efetivo é pequeno e a necessidade é grande. Precisamos alertar para isso".

 


ATO PÚBLICO


A direção do sindicato se concentrou em frente ao Centro de Distribuição Domiciliar do Farol, buscando alertar a empresa sobre a situação dos carteiros. "Somente a direção do sindicato esteve no protesto, justamente, para não atrapalhar a entrega das correspondências. Na próxima semana, haverá mais um ato em outra unidade", destacou Altannes.


Questionado sobre algum posicionamento dos Correios, o presidente do sindicato disse que as lideranças dos trabalhadores se reuniram, por diversas vezes, com a superintendência da empresa, mas ela argumenta que "cumpre determinação de Brasília, apesar de reconhecer o prejuízo aos trabalhadores".

 

Em Alagoas, a DDA já foi implantada em cinco CDDs (Farol, Maceió, Ponta Verde, Tabuleiro e Arapiraca) e outros três centros de distribuição (Barro Duro, Carlos Olímpio e Mundaú) se encontram em etapas preliminares de implementação. Tal medida vem causando grave acúmulo de correspondências e atraso na entrega das mesmas, além de sobrecarregar os trabalhadores e provocar o descumprimento de contratos assinados com os grandes clientes que pagam para que suas faturas cheguem aos usuários dentro dos prazos pré estabelecidos e que a ECT vem descumprindo.


No tocante a novas contratações, no entanto, a Superintendência de Operações dos Correios em Alagoas mente ao afirmar que a quantidade de empregados em atividade corresponde à demanda postal recebida pela empresa em Alagoas.

 

O ciclo de protestos continuará até que a sociedade, em todos os bairros de Maceió, saiba o que está acontecendo e tenha ciência de que a culpa pelos prejuízos provocados pelos atrasos na entrega das correspondências não é do carteiro, mas sim, de uma administração regional e nacional que tem como único propósito desmoralizar o serviço postal para posterior privatização.

 

 


Fonte de apoio para este texto:


https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2018/09/trabalhadores-dos-correios-so-conseguem-dar-conta-de-20-das-entregas-em-alagoas_61847.php

 


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