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Pane seca

19/02/2020

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 Foto web

 

 

O inacreditável aconteceu. Em razão do remanejamento dos veículos utilizados na distribuição de cartas e encomendas para a entrega atrasada dos livros didáticos, a Superintendência Estadual dos Correios usou toda a cota de combustível disponível para a distribuição postal em Alagoas. Com isso, Maceió ficou na semana passada com seus veículos sem combustível durante dois dias e esta semana o problema chegou ao interior deixando os Correios de Alagoas em pane seca.


Para se justificar, a Superintendência Estadual alega que o problema aconteceu porque não conseguiu encaminhar a renovação do contrato com o fornecedor que abastece os carros e caminhões da ECT. De um jeito ou de outro, o fato é grave e apenas comprova que o superintendente não está preocupado com a distribuição postal, com a população e muito menos com os milhares de estudantes das escolas públicas de Alagoas.


Até porque o que se ventila por aí é que ele anda mais preocupado em dizer pelos setores que não perde o posto que ocupa porque seu padrinho político é muito forte. Já que ele supostamente vem sendo beneficiado pela velha e abominável política dos coronéis, deveria ao menos pedir para seu “político” de plantão resolver os problemas dos Correios em Alagoas. Mas, até para isso falta competência numa gestão que é um desastre.


De todo modo, deslocando indevidamente veículos para outras finalidades ou não conseguindo renovar um simples contrato de abastecimento, a atual Superintendência dos Correios em Alagoas vem se tornando uma campeã em não consolidar contratos vitais para o bom andamento dos serviços postais. Tal disparate compromete diversos serviços de interesse público na capital e interior do estado.

 

Recentemente essa gestão “meia sola” não concluiu a licitação para a entrega dos livros didáticos e perdeu o prazo de entrega do material escolar nas escolas públicas. Agora, mais essa bomba. Sem a garantia do abastecimento, rapidamente os veículos da ECT ficaram sem combustível inviabilizando o transporte e a entrega de cartas e encomendas em várias partes do território alagoano.


Com lambanças atrás de lambanças, inexplicavelmente todos ficamos sem entender como um superintendente que diz “ter as costas quentes” só afunda os Correios com a sua má administração e se mantém num cargo fundamental para o cumprimento da missão maior da ECT que é de bem servir o povo alagoano. O misterioso político que o mantém no cargo precisa urgentemente repensar sua indicação, pois se insistir em mantê-lo na função entrará num enorme processo de queimação com reflexos em suas pretensões eleitorais.


Diante do inexplicável, o que podemos concluir é que se o presidente dos Correios e o político misterioso não dão a mínima para trocar o superintendente estadual é porque compactuam com a ineficiência administrativa e bancam uma gestão desastrosa que só faz manchar a imagem da ECT em Alagoas.


Pior que o combustível que estava faltando é essa permanente pane seca na administração postal alagoana.


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