09/10/2020
Edifício sede em dia de protestos da categoria. Foto de Arquivo Sintect-AL
Há que ponto chega à perversidade de um ser humano? Esta é a melhor pergunta a se fazer ao superintendente dos Correios, Edmilson Bezerra.
Enquanto no gabinete do edifício sede, reduto de incompetência do superintendente, tem um ar-condicionado split exclusivo e ligado o tempo todo para ele se refrescar, os companheiros e companheiras dos demais setores vem passando maus bocados com o calor insuportável que toma conta de todo o prédio.
A determinação para desligar a central de ar bem antes do fim do expediente, sob a justificativa de economizar energia, não leva em consideração que na sede administrativa trabalha gente e não gado. Por esta razão, as reclamações denunciando essa arbitrariedade tem chegado ao Sindicato. O mais grave, colegas tem passado mal, principalmente quem tem problemas de saúde. Entretanto, a onda de calor não poupa sequer os mais saudáveis.
Já passou a hora de o superintendente rever mais essa medida absurda e respeitar as pessoas que trabalham em todos aqueles setores. Ninguém é obrigado a ter que trabalhar em condições extremas de calor para que o Sr. Edmilson faça economia de eletricidade e média com Brasília ao apresentar as receitas e despesas da Superintendência. Eis a desumanidade: maltratar as pessoas para economizar uns trocados.
Embora estejamos na primavera, na prática o verão já chegou em Alagoas e a tendência é as temperaturas ficarem cada vez mais altas. Portanto, chega de absurdos e comecem a oferecer uma melhor condição de trabalho aos companheiros e companheiras do edifício sede. Deixem a central de ar ligada enquanto tiver gente trabalhando nos setores, isso é o mínimo de respeito que se deve ter com os colegas de trabalho.
Quanto ao superintendente, se quiser fazer média seja lá com quem for, que desligue o ar condicionado do gabinete e, no calor, derreta sozinho.