09/11/2020
Os Correios de Alagoas deixaram de arrecadar mais de 300 mil reais devido aos atrasos nas entregas Prime Exprès. A modalidade é utilizada na importação de documentos e pequenas encomendas de até 2kg e o tempo médio para a entrega, após a liberação pela Alfândega, é de 12 dias úteis.
Entretanto, como na administração dos Correios a incompetência é um padrão que não tem prazo de validade, mesmo com esse longo tempo para a entrega, a empresa em Alagoas atrasa reiteradamente esse serviço e deixa de arrecadar milhares de reais enquanto continua em última nos índices nacionais de produtividade. Obviamente que a culpa em si não é da instituição Correios, mas do superintendente estadual que tem a obrigação de primar pelos prazos e qualidade dos serviços postais.
Lamentavelmente esta situação de descaso com o serviço postal internacional é corriqueira. Atualmente a prioridade não é a entrega das cartas e encomendas para melhorar a receita, mas o projeto pessoal do superintendente para se manter no cargo e continuar recebendo seu alto salário. Voltar para as funções de carteiro e ajudar os companheiros sacrificados ele não quer.
Erra o superintendente que não prioriza as encomendas internacionais, erra o presidente nacional dos Correios que insiste em manter no cargo um “gestor” sem a mínima capacidade administrativa e que afunda o serviço postal alagoano.
A teimosia irresponsável apenas nos confirma que a incompetência custa caro. Até onde isso vai parar?