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Em manifestação histórica ecetistas lutam contra a venda dos Correios

16/05/2021

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Um dia histórico para os trabalhadores dos Correios em Alagoas. Na manhã deste domingo (16), em Maceió, o Sintect-AL realizou uma grande carreata contra a privatização da ECT e orgulhou a categoria na luta em defasa da estatal.

 

A concentração ocorreu na Praça Sinimbu, Centro da capital alagoana. De lá, mais de setenta carros e motocicletas seguiram pela Avenida da Paz, em Jaraguá, com destino ao Posto 7, na orla de Jatiúca.

 

Com a participação de dois carros de som e muito buzinaço, os trabalhadores contaram com o apoio dos banhistas e chamaram a atenção dos moradores da região que acenavam em pela continuidade dos Correios públicos e contra a privatização de um patrimônio que pertence ao povo e a história brasileira.

 

As lideranças se revezaram nos carros de som esclarecendo as pessoas sobre a importância dos Correios para todos e os riscos de apagão postal em caso de privatização da estatal.

 

Para o presidente do Sintect-AL, Alysson Guerreiro “atualmente, os Correios, como empresa pública, atendem aos 5570 municípios do Brasil. No caso de uma privatização, existirá um grande apagão postal, pois o empresário só fará entregas onde tiver lucro.’’ Ainda segundo Alysson, “é necessário agora que os deputados federais, eleitos pelo povo, atendam o pedido da população e demonstrem que não querem a privatização dos Correios.”

 

Em 2020, o lucro gerado pela ECT foi de 1 bilhão e meio de reais e a maior parte desses recursos não foi investida na melhoria da estrutura operacional da empresa para que a população seja melhor atendida.

 

O que se percebe é um sucateamento proposital por parte do governo para confundir a população e levá-la a apoiar a entrega dos Correios para os grandes investidores internacionais.

 

Caso isso aconteça haverá um grande apagão postal em diversas regiões do Brasil já que a iniciativa privada jamais entregará cartas e encomendas onde não terá lucro. Com isso, moradores de centenas de municípios brasileiros serão penalizados e ficarão sem os serviços de correio devido o fechamento de centenas de agências postais. Além das cartas e encomendas que deixarão de ser entregues, os serviços bancários oferecidos pela empresa também serão finalizados.

 

O Sintect-AL intensificará cada vez mais as ações contra a venda da empresa e conta com a participação dos ecetistas na defesa do serviço postal e da sobrevivência de todos os que dedicaram sua vida de trabalho aos Correios.


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