O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Alagoas (SINTECT-AL) participa, em Brasília, de um importante encontro nacional que reúne as duas  federações representativas da categoria: a FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) e a FINDECT (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios).

O evento, que teve início nesta segunda-feira (27), marca um momento histórico de unificação e fortalecimento da luta dos trabalhadores dos Correios em todo o país. A união das federações busca intensificar as ações em defesa dos direitos da categoria e abrir novos canais de diálogo com a direção da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e o governo federal.

Entre os principais temas em debate está o plano de saúde dos trabalhadores, considerado um dos pontos mais sensíveis da pauta. A FINDECT informou que cobrou da direção da ECT soluções urgentes para o problema das “mensalidades elevadas e coparticipações abusivas”, que têm pesado sobre o orçamento dos empregados.

Outro assunto de destaque é a Campanha Salarial 2025/2026, com a reivindicação de que todos os direitos históricos da categoria sejam mantidos. As entidades reforçam que nenhuma cláusula social ou conquista pode ser retirada, e defendem avanços em temas como jornada de trabalho, licença-paternidade e condições gerais de trabalho.

Também estão em discussão as propostas de modernização da ECT, com foco em investimentos, inovação tecnológica, ampliação da rede de atendimento e valorização dos profissionais. A categoria, no entanto, alerta que qualquer processo de reestruturação deve ser acompanhado de diálogo transparente e respeito aos direitos dos trabalhadores.

A presença do presidente do SINTECT-AL, Alysson Guerreiro, reforça o compromisso dos trabalhadores alagoanos com a mobilização nacional. " Como diz o lema do nosso sindicato, “só a luta muda a vida”, e este encontro em Brasília é mais um passo na construção de uma ECT pública, eficiente e comprometida com seus servidores e com a população brasileira." Afirmou o principal dirigente da entidade.